- Os tiras estão logo atrás de nós – disse Riviera – acelere até 130.
Ele se apoiou para fora da janela. Atrás do carro fugitivo estava uma viatura, com a sirene apitando e a luz vermelha piscando.
- Estou indo para a estrada lateral à frente! Grunhiu Black.
Ele girou o volante e o carro entrou na sinuosa estrada espalhando pedregulhos. O policial coçou sua cabeça.
- Onde eles foram?
Seu parceiro carranqueado:
- Eu não sei. Eles simplesmente... sumiram!
- Veja – disse Black – Luzes a frente.
- É um hotel – Riviera disse maravilhado – Nesse fim de mundo, um hotel! Isso serve perfeitamente! Os tiras nunca irão nos procurar lá.
Black, não dando atenção aos pneus do carro, puxou o freio. Riviera pegou uma mala preta no banco de trás do carro. Eles entraram. O hotel parecia uma cena do inicio de 1900. Riviera tocou o sino impacientemente. Um velho apareceu.
- Queremos um quarto! – disse Black
O homem os fitava silenciosamente.
- Um quarto! – Black repetiu.
O homem deu a volta e entrou no seu escritório.
- Ei, velhaco – Tommy Riviera disse – Eu não levo desaforo de ninguém! – ele sacou sua 38 – Agora você nos dá um quarto.
O homem parecia pronto para continuar andando, mas por último disse:
- Quarto cinco, final do corredor.
Ele não deu nenhum registro para eles assinarem, então eles foram pro quarto. O quarto estava estéril, exceto por uma cama de ferro dobrável, um espelho rachado e um papel de parede sujo.
- Ahh, que chiqueiro! – Black disse com desgosto – Aposto que existem baratas suficientes para encher cinco galões.
Na manhã seguinte quando Riviera acordou, ele não conseguia sair da cama. Não podia mover um músculo. Estava paralisado. Então o velho entrou no quarto. Ele tinha uma agulha que colocou no braço de Black.
- Então você está despertado – ele disse – Meu, meu, vocês dois são minhas primeiras peças para o meu museu em 25 anos. Mas vocês serão bem preservados. Vocês não morreram. Vocês ficaram com o resto da minha coleção do museu vivo. Bons espécimes.
Tommy Riviera não conseguia simplesmente expressar seu horror.
Lua bonita, Se tu não fosses casada Eu preparava uma escada Pra ir no céu te buscar Se tu colasse teu frio com meu calor Eu pedia ao nosso senhor Pra contigo me casar Lua bonita Me faz aborrecimento Ver São Jorge no jumento Pisando no teu clarão Pra que cassaste com um homem tão sisudo Que come dorme faz tudo, dentro do seu coração? Lua Bonita, Meu São Jorge é teu senhor, E é por isso que ele "véve" pisando teu esplendor Lua Bonita se tu ouvisses meus conselhos Vai ouvir pois sou alheio, Quem te fala é meu amor Deixa São Jorge no seu jubaio amuntado E vem cá para o meu lado Pra gente viver sem dor. Raul Seixas
A banda inglesa Coldplay, formada pelo vocalista Chris Martin, pelo guitarrista John Buckland, pelo baixista Guy Berryman e pelo baterista Will Champion é processada de plágio pelo guitarrista Joe Satriani, que diz que a música "Viva La Vida" do último álbum do Coldplay lançado em 2006 é plágio e tem trechos originais da sua música "If I could fly" lançada em 2004.
No processo, Satriani exige ser indenizado além de receber todos os lucros que a banda pode ter com a gravação.
Chris Martin diz que foi pura coincidência das músicas ficarem iguais e que ficou tão surpreso quanto o próprio guitarrista, e também fala que apesar de Joe Satriani ser um grande guitarrista ele não serviu como influência para a composição da faixa do último álbum do Coldplay.
E eu estava pesquisando sobre isso e vi em alguns sites que essa não foi a única acusação de plágio da banda, a mesma música "Viva La Vida" foi acusada de plágio novamente por Andrew Hoepfner lider da banda novaiorquina Creaky Board, a música plagiada é "The songs I didn’t write”.
A acusação de plágio foi feita por Hoepfner ao jornal inglês The Independent. Para mostrar que estava falando sério, o cantor americano colocou um vídeo na internet, mostrando as similaridades entre a canção dele e “Viva la vida” do Coldplay.
Hoepfer alegou que o vocalista do Coldplay teria encontrada inspiração para criar a faixa depois de assistir a um show da banda.